sexta-feira, outubro 06, 2006

The Ivy- undertow

Standing by yourself
High on the hills above the ocean
This is where you'd come
To walk with your friends
Strange how it leaves you
With no emotion

You can't fight the undertow
Not when you're all alone
You can't fight the undertow
How long til you let go

Taking one step back
Trying to pull yourself together
No matter what you say
Nothing you do
Can hold back the forces of youth forever

You can't fight the undertow
Not when you're all alone
You can't fight the undertow
How long til you let go

You can't fight the undertow
Not when you're all alone
You can't fight the undertow
How long til you let go
How long til you let go

Todos nós tentamos ser felizes, acreditamos no Mundo mesmo sabendo que ele não merece o crédito que nele depositamos... Os nossos actos são o reflexo da nossa consciência, reflexo dos valores em que acreditamos ser possível viver. Acreditamos que podemos fazer a diferença, ser a diferença, sermos nós próprios, até que por um acaso alguém vira o nosso mundo ao contrário, tira-nos o chão em que pisamos e que tão bem conhecemos. O caminho de volta passa a ser um caminho desconhecido cheio de obstáculos em que cada obstáculo se transforma numa prova. Uma mais difícil que a próxima e quando damos conta estamos completamente perdidos e o caminho de volta está cada vez mais longo e incompreensível. As regras do jogo mudam e subsequentemente os valores por qual regemos a nossa vida também. Acabamos por nos magoar, ser magoados, pensamos que não nos conseguimos levantar dos golpes sofridos e quando o fazemos, caímos de novo. Mesmo assim, a esperança de encontrar o mundo que pensamos conhecer não morre. A vida tem altos e baixos, podemos encher o coração com lágrimas, não querer acordar amanhã, pensar que ninguém nos merece, pensar que não somos merecedores de tal pessoa, pensar que a cada obstáculo que enfrentámos deixámos uma parte de nós... E isso tudo para quê? Para sabermos que apesar dos pesares, respiramos, estamos vivos, bem ou mal, a vida continua, mesmo quando toda a gente nos tenta provar o contrário, que que não somos merecedores de uma vida a dois, que não temos o direito de sermos felizes. Há muito que tento lutar remar contra a maré mas a cada onda que me submersa mais fraca é a esperança de vencer. Não vou desistir de nadar contra a maré, isso seria abdicar de tudo em que acredito. Até os meus pulmões não se encherem de água, vou continuar a nadar. Vou continuar a sobreviver até encontrar uma tábua de salvação.
Sempre acreditei ser responsável pelas minhas acções... Hoje, já não tenho tanta certeza disso. As vicissitudes da vida mostraram-me que nem sempre tal coisa é possível e que a nossa vida não depende exclusivamente de nós, mas principalmente daqueles que nós amamos...

quinta-feira, outubro 05, 2006

Setúbal está a tornar-se um sítio perigoso para se viver!!!

É nestas alturas que eu me pergunto:

Por onde andará o Inspector Max quando é mais preciso???