sábado, setembro 22, 2007

Ao som de Sigur Rós - The nothin song

Acabo de ver um filme que me deixou muito pensativo... Quando o destino de duas pessoas que estavam destinadas a ficarem juntas se separa uma delas perde o controlo. Fica como um barco à deriva em alto mar num dia de tempestade. Bate no fundo.


O filme obrigou-me a fazer uma retrospectiva do que tinha feito ultimamente... Tenho ocupado o meu tempo... Mas com joio. Propositadamente ou não, errei. E muito! Duranto anos culpei uma pessoa por tudo o que aconteceu e não aconteceu. Revelei sentimentos em mim que nunca pensei poder vir a tê-los. Hoje percebo que apenas eu, e só eu, fui o culpado das minhas acções, cometidas outrora em nome do amor. Amor maligno, que me amargurou, martirizou e reduziu. Que me tornou no que já fui, mas já não sou. Mais uma pessoa triste e infeliz entre as demais.
E se não fosse a extrema necessidade em perceber como era indiferente e invisível à pessoa em questão, por razões do destino, aquele que nos separou, voltou a juntar-nos. Frente a frente, e bastou um único olhar para me sentir um ser de novo iluminado e quase transcendente. Um sorriso no canto de ambas as bocas transmitia a felicidade do reencontro, afinal, tão esperado por ambos. E falámos como se nós nos tivessemos visto ontem e continuássemos "irmãos". Como se estes dois anos se silêncio ou ausência não tivessem existido. Senti-me em paz, como não me conseguia sentir há dois anos, nem mesmo a dormir. Apercebi-me que ela tinha refeito a vida. E eu? Eu ia começar a partir daquele exacto momento. Momento esse em que me apercebi que nunca mais a iria ver. Mas não me importei porque o último adeus foi meu! E por isso, apesar de ainda a amar, sei que vou voltar a amar, porque dela, já só tenho boas memórias. E essas ficam mas não apodrecem. Felicidade para ambos. Nós merecemos!

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