domingo, setembro 24, 2006

AML

Ontem (Domingo), devido à maratona houve um sarau de ginástica,com praticantes da Area Metropolitana de Lisboa, na pala do Pavilhão Atlântico com. Confesso que cheguei a lá dançar durante anos e anos. Assim sendo, nunca tinha visto como funcionava o espectáculo do lado de fora. Este ano, como já não estou no mesmo grupo, não actuei e aproveitei para ver o espectáculo, mas acabei por assistir mais uma vez ao espectáculo do lado onde estava inserido. Foi uma comédia.
Para começar, as mães das crianças que actuavam eram aquelas maes saídas de um filme americano ou da zona da Serafina. Dentes podres, todas gordalhufas, roupa cheia de nódoas a chamarem a bela da Cátia VÁNÉSSA...Uma pior que a outra, com um cigarro a seguir ao outro lá esperavam pacientemente que as filhas fizessem o seu número...
Depois, foi a vez de reparar nas pessoas de idade.... Meu Deus.... Sim porque não se esqueçam que ontem os serviços públicos estavam encerrados, então tudo o que era terceira idade caiu ali de cadeira de rodas. Sentadinhos como quem não queria a coisa lá se levantavam de vez em quando para aplaudirem calorosamente as artistas. Havia um senhor que para meu azar sentou-se ao meu lado que era o terror. A primeira vez que dei pela sua presença o homem andava a tentar fazer a coreografia das acrobatas. Enquanto que elas se desmontavam tipo tetris, o homem tentava fazer o mesmo na sua cadeira, só que com a agravante de não ter a elasticidade destas meninas de borracha. E de vez em quando lá lançava o seu berro para demonstar o seu agrado em vê-las. Cheguei mesmo a pensar que o senhor fosse avô de alguma delas, mas depois de ver o homem fazer o mesmo com 4 ou 5 grupos de zonas diferentes apercebi-me que o homem era mesmo louco (ou um D. Ruan de primeira, em tempos idos).

Pelas redondezas também estava um senhor que mal se aguentava em pé, já com os seus 80 e tal anos que de vez em quando se lembrava de imitar o tresloucado que falei anteriormente mas com a diferença que se levantava para fazer a coreografia. Era step touch, passe em V, passe cruzado, o homem era uma máquina...

Umas 3 cadeiras à minha frente estava uma senhora com trinta e poucos com o cabelo todo no ar com o fato de treino azul marinho da moda (trapo velho e sujo) e com cara de alucinada, que nem consigo arranjar adjectivos para descrever tal cara. Essa mesmo quis bater na minha amiga, coitada, só por que nos estávamos a rir. É que a mulher olhava-nos com cara de alucinada... Depois fazia a cara de um cão raivoso quando nos quer moder sem qualquer motivo aparente. Era de rebolar no chao a rir. DE vez em quando lá se lembrava de se levantar e punha-se a fazer os esquemas de step e aeróbica das outras, só que tudo mal feito coitada. Para aquela senhora não havia tempos não havia nada. E claro que nós já estávamos no chão de tanto rir. Mais tarde a mulher lá se mancou e sentou-se, mas mesmo assim olhava para nós com cara de kem nos keria matar se tivesse ali uma tesoura. Não sei porquê, mas fiquei com a sensaçao que a senhora tinha cara de quem gostava de assassinar pessoas com a tesoura que cortava a linha com que cose as meias. Depois, essa mesma minha colega, tinha uma senhora que para nao apanhar chuva pôs o jornal a cobrir a cara (ver foto), mas ao mesmo tempo parecia que não queria falar connosco caso nos conhecesse e por isso pos o jornal à frente tipo apartheid. Só nos riamos. Por último vimos uma senhora que para não apanhar chuva tinha um capucho só que transparente que cobria a cabeça inteira, então vista da nossa perspectiva parecia que estava morta já que se permanecia imóvel. Parecia que alguém a tinha assassinado tal e qual como vemos nos filmes. Fez me lembrar o twin peaks. Lembro-me de ter pesadelos com isso quando era criança e só a música era o suficiente para eu ficar com medo.
E assim foi o meu domingo, cómico de morrer!!!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Reflexões

Estava para aqui a pensar no que escrever e cheguei a uma conclusão. Não tenho feito ou visto nada que seja digno de um comentário! Isto é muito triste... Mas é também a pura da verdade!

quinta-feira, setembro 14, 2006

...E viveram felizes para sempre!!!!

Era uma vez dois jovens que se encontraram na Faculdade por mero acaso... Ficaram amigos como nunca. Tanto um como outro não conseguiam ficar muito tempo sem se verem. Os anos foram passando e eles ficando cada vez mais unidos, por uma amizade única. Até que um dia se deram conta que talvez houvesse mais do que amizade. Seria impossível existir duas pessoas tão iguais ... E assim começou um belo romance, cheio de juras de amor e autênticos momentos de nirvana. Por um acaso, tiveram que se separar por um tempo! E foi aí que as dúvidas começaram a aparecer... O espaço entre as mensagens e telefonemas começou a aumentar, as palavras carinhosas a faltar... Resultado: hoje, está cada um para seu lado, sem sequer se falarem. Um deles seguiu em frente, o outro prendeu-se aos momentos inesquecíveis que passou ao lado da pessoa amada e jura que daria o resto da sua vida para voltar a ser amado como foi por essa pessoa tão especial...Nem que fosse por uma noite!



I Look At You
You Look At Me
(You Can't Tell Me, You Ain' Feeling Butterflies)
Its obvious,
That's some Chemistry
(I think I know when it feels so right)
Girl I wanted so long to know
Now Your telling me you gotta let it go
(Dont Tell Me I have to start all over again)
I Never thought that this day would come
(This is something that i've wanted in my life)
I relize that you're the one
(and you're telling me its time to say goodbye)
What's inside of my heart It ain't gonna change
So it shouldn't be so easy to walk away
(You feel it I feel it lets not pretend)
(Chorus)
Baby, I Don't Know What Love Is
Maybe I'm A Fool
I Just Know What I'm Feeling
And It's All Because Of You
Don't Tell Me
I Don't Know
I Want The Truth
Cuz They Call It
We Call It
You Call It
I Call It Love
It's so clear for you to see
(dont let anybody tell you what to do)
Why they can't they just let us be happy
(i dont want to find somebody new)
If you know whats real in your heart
Then dont let them tear us apart
(Cuz you feel it I feel it , dont sit with
fools)
Baby, I Don't Know What Love Is
Maybe I'm A Fool
I Just Know What I'm Feeling
And It's All Because Of You
Don't Tell Me
I Don't Know
I Want The Truth
Cuz They Call It
We Call It
You Call It
I Call It Love
(Break)
We Have a bond thats unbreakable
And its not time to let it go
And now that we know its real
We are going to let it show
To the whole world
That I'm yours forever
and you're my girl
(Chorus)
Baby, I Don't Know What Love Is
Maybe I'm A Fool
I Just Know What I'm Feeling
And It's All Because Of You
Don't Tell Me
I Don't Know
I Want The Truth
Cuz They Call It
We Call It
You Call It
I Call It Love
(Repeat 2)
Love
They Call It Love
I Call it
Love

segunda-feira, setembro 11, 2006

Cartas e mais cartas;
Sentimentos expressos;
Corações abertos;
Toda a gente sente;
O que nos liga à corrente;
Ficamos acesos;
Menos coesos;
Sorrindo para o céu;
Espreitanto pela ponta do véu;

O que será que se segue?
Quem nos persegue?

Infinitas incertezas;
Impossíveis incertezas;
Fazendo-nos questionar;
Se haverá outro dia;
Com tamanha alegria;

domingo, setembro 10, 2006

Queria pedir desculpa se ofendi alguém no meu último post!!! Não era a minha intenção, mas simplesmente é a maneira de como eu vejo as coisas. Não sou preconceituoso, até porque sou africano e já fui vitima de preconceito. As pessoas podem ser brancas, pretas, pobres, ricas, homossexuais, heterossexuais, (...), que não me faz diferença. O que me faz diferença é o seu comportamento desenquadrado face a sociedade. É exactamente igual a estória do preto vestido à fubu man... Não tenho nada contra pretos mas se vejo um preto com essas roupas, com aqueles calões que ninguém entende a meterem-se com todos e a fazerem porcarias, ja não acho tanta piada.Cada um é o que é e eu não tenho nada a ver com isso, mas agora não me critiquem por comentar da forma como queira comentar o que eu vejo com os meus próprios olhos. Há coisas que não se fazem em público...

O blog é meu , só lê quem quer, eu não obrigo ninguém a cá vir.