quarta-feira, janeiro 25, 2006

Sexo virtual, será uma "realidade"?



Hoje em dia os meios de comunicação são bastantes, um deles é a Internet, onde milhões de mensagens instantâneas são trocadas diariamente. Mensagens, imagens, vídeos, mails, etc. Mas será que ficámos por aí? Não me parece. A Internet virou uma peça fundamental no nosso quotidiano. Tem servido para procurar receitas, reservar hotéis, fazer compras, visitas, (…) e fazer novas amizades. Quem nunca foi a uma sala de chat? Pois é…Todos nós já fomos. Nem que tivesse sido para gozar. Mas nem todos vão lá com o intuito de apenas criar novas amizades, mas sim à procura de encontrar a sua alma gémea, uma relação casual ou até mesmo sexo virtual. O tal cibersexo. Muitas pessoas recorrem a este meio mais fácil e menos dispendioso para saciarem os seus desejos. Salas de chat transformam-se em verdadeiros bares de engate, pior que muitos bares de alternes. Aqui, as pessoas mostram a sua “verdadeira identidade”, fetiches, opções e por aí adiante. Todos são deuses gregos. Raros são aqueles que mostram a cara. Aqui reside o encanto. O anonimato! Cada um projecta a imagem que quiser, até mesmo a si próprio. Tal como o álcool, o anonimato torna as pessoas mais confiantes e desinibidas. Pode-se dizer o que se bem entender. Quem é que sabe se é verdade ou se é mentira? Para além do mais não existem sanções. Diga o que se disser, as represálias são mínimas também. Existem pessoas que transformam esta nova prática sexual em algo habitual! E agora pergunto; será que podemos substituir sexo tradicional por sexo virtual? Quais serão as consequências? Ao menos dst são evitadas… Mas no fórum psicológico, que consequências terá? Como se sentirão essas pessoas que procuram apenas satisfazer necessidades? Não será degradante, frustrante e humilhante? Aonde está o amor-próprio? E que lugar tem o amor nesta relação? Será que em tempos modernos o amor fica para segundo plano? Se somos cada vez mais pessoas no mundo porque é que estamos cada vez mais solitários? Como é possível em grandes metrópoles sentirmo-nos tão sozinhos a ponto de cometer tais actos? Que realidade é esta? Que mundo é este? Que futuro será este?

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